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Um novo composto encontrado por pesquisadores do Kellogg Eye Center, da Universidade de Michigan, nos EUA, pode interromper a sequência de eventos que desencadeiam danos à retina, na chamada retinopatia diabética.

A descoberta é importante porque pode levar a uma nova terapia que atinge dois mecanismos na origem da doença: a inflamação e o enfraquecimento da barreira sanguínea que protege a membrana ocular.

A retinopatia é a principal causa de cegueira entre norte-americanos na idade adulta. Até agora, os tratamentos deste tipo de doença miravam somente um dos mecanismos da doença.

O dano para a retina é causado, em partes, pela atividade de uma proteína, a VEGF (fator de crescimento vascular endotelial, na tradução para o português), que enfraquece a barreira sanguínea. Remédios recentes que atingem a VEGF exibiram boa resposta para aproximadamente 50% dos pacientes com este tipo de doença.

Mas os pesquisadores acreditam que há também um componente inflamatório que contribui para a evolução do distúrbio. O novo composto atinge a proteína atípica APKC, necessária no processo em que a VEGF enfraquece os vasos sanguíneos.

 

Fonte: Bem Estar